Nos grandes centros urbanos a escassez por espaços se tornou uma realidade. Ao longo do tempo, grandes empreendimentos e complexos imobiliários preencheram por completo a paisagem.

Com o crescimento das cidades, mudanças nos planos diretores e incentivos da municipalidade, ainda pode ser um negócio lucrativo ocupar ou investir em áreas onde anteriormente foram desenvolvidas atividades potencialmente poluidoras.
Aspectos legais e técnicos
A regulamentação ambiental estabelecida na legislação vigente (CETESB – DD 038) do Estado de São Paulo, por exemplo, disponibiliza diretrizes e procedimentos para conduzir a viabilidade de investimentos imobiliários com o encerramento e termo de uso definitivo para essas áreas.
Além disso, soluções tecnológicas hoje disponíveis são facilitadoras na missão de lidar com as áreas contaminadas, garantindo mais efetividade na mensuração dos níveis de contaminação desses locais e oferecendo maior potencial para usos comerciais e residenciais. Em São Paulo, a legislação junto ao mapeamento das áreas e a tecnologia disponível, favorecem os investimentos em propriedades contaminadas que possuem um alto valor agregado em relação à localização e que possuem um imóvel dentro dos seus limites, o que desvaloriza na maioria das vezes a oferta de venda.
Ao olhar para essas oportunidades, é possível aplicar alguns diagnósticos preliminares, avaliando o grau de contaminação e os aspectos técnicos e legais que permeiam esse tipo de investimento.
Potencial de investimento
Essa estratégia de viabilização de áreas contaminadas vem sendo adotada pelos Estados Unidos desde 1994, tornando-o referência em requalificação urbana. Os grandes benefícios dessa prática são as melhorias para o meio ambiente e para o meio urbano.
As áreas contaminadas vêm sendo vistas como atrativas por terem um alto volume de área disponível. Somente no Estado de São Paulo, segundo a CETESB*, 1.902 áreas possuem reabilitação para uso declarado (AR) e outras 285 estão em processo de reutilização (ACRu)**.
É preciso ainda considerar o passivo ambiental do terreno e a depreciação nesses locais, esta que pode chegar a 50% de desvalorização em alguns casos. Com isso, é possível analisar o potencial do valor de venda real do terreno versus sua depreciação de passivo, traçando um comparativo entre o gasto com a sua descontaminação e o seu potencial ganho econômico futuro.
O mercado oferece também tecnologias para requalificar esses terreno e empresas experientes no setor imobiliário que podem avaliar diferentes aspectos como a localização, o preço, o ROI e as oportunidades da região.
A matchpoint dispõe de uma equipe altamente capacitada para auxiliar no processo de requalificação de áreas contaminadas. Entre em contato para saber mais. *Fonte: Relatório de áreas contaminadas CETESB 2020
** Reabilitada para uso declarado (AR), contaminada em processo de reutilização (ACRu)
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